Saturday, December 29, 2007

Tens?

O que é o amor? Será que alguém sabe verdadeiramente o seu significado? É um sentimento de muitas contradições e, cada um tem a sua maneira de o expressar, podendo mesmo não o expressar. Por isso é tão difícil saber-se se o amor é ou não correspondido. Por vezes podemos sem querer que não gostamos dele. e é o problema de expressão que o mundo vive que me preocupa.
Ninguém hoje em dia diz: gosto de ti!, com medo da resposta, agarrados a preconceitos inúteis e descabidos. O amor só por si já é um grande desafio, para quê colocar-lhe mais obstáculos à frente?
E eu continuo sentada a olhar para as minhas barreiras, que estão mesmo à minha frente, mas com vontade de voltar para trás. Apenas porque essas barreiras já me destruiram defesas no passado, destruiram a minha bolha de defesas que não quero perder de novo. E espero que tu um dia tenhas coragem de me dizer o que sentes!

Tens?

Tuesday, December 25, 2007

Escrever com saudade


Escrever...qual é o sentido de escrever? Porquê escrever? Não escrevo porque quero, mas sim porque é algo que surge como uma necessidade de exteriorizar a cor da minha alma, de a avivar, para me sentir viva.

Tal como a cor dos teus olhos, algo que me retém, me liberta profundamente, pela sua essência que desperta o meu sorriso, o meu sorriso "secreto"...algo espontâneo, involuntário, não calculado, mas algo que torna cada um de nós especiais.



PS: tenho saudades...principalmente do teu sorriso...

Saturday, December 22, 2007

Sem palavras...

Só e em silêncio. Recordo o dia que passou. O dia resume-se a TI.
Ficaste a olhar para mim, como se aquele momento nunca passasse. Como se pudessemos ficar assim para sempre... Depois sorriste, com aquele sorriso que só tu sabes fazer. E, finalmente, falaste...já não ouvia a tua voz há tanto tempo...
[And you're back =)
Love you F*]

Friday, December 21, 2007

Rumo para a vida...

Por vezes é difícil encontrar um rumo e um sentido na vida, quando estamos demasiado preocupados com os outros, com opiniões que nos são extrínsecas. E deixamos os sentimentos reprimirem-se. Tornamo-nos escravos de uma espécie de discriminação sentimental, onde escolhemos apenas o que devemos sentir, por quem devemos sentir, e nem por um segundo pensamos na verdade que o nosso coração tenta tão incessantemente exprimir, lançando-nos gritos mudos. Sim, porque essas correntes imaginárias envolvem a verdade, a verdade que ecoa dentro de nós.
É urgente mudar, é urgente dar voz às palavras que estão dentro de nos, pois essas são as que verdadeiramente nos poderão trazer a felicidade. E é tudo acerca da felicidade: todos a queremos ter, mas por vezes, não nos esforçamos por a conseguir, ate porque estamos demasiado ligados À futilidade da sociedade, dos seus valores ocos, que apenas remetem para o consumismo, para uma sociedade convergente, em que todos querem o mesmo: ser iguais à maioria. E estes “valores” destroem cada vez mais o que da sentido À vida: a diferença, sermos todos diferentes para que possamos de certo modo completarmo-nos uns aos outros, e não apenas clones baratos de algo que achamos estar perto da perfeição.

Thursday, December 13, 2007

Os malefícios de gostar de ti

Um dos malefícios de gostar de ti é pensar quando te vejo, quando não te vejo. Os que pensam amar com o pensamento vêem verdadeiramente, mas não amam. Os que amam com o coração, amam, mas não vêem. Ou somos cegos ou vazios. Podemos sempre amar com a imaginação, onde nos perdemos por mundos de verdadeiro sonho, de uma realidade que se quer moldar em nós.

Adoro-te e não sei como. Imagino e sei como.
Vivo, não sei porquê. Matas-me suavemente e sei porquê.
Sonhei, não sei o quê. Vi-te algures num sonho e sei porquê.
Sei e não sei quem és, quem sou, quem somos nós.

Não sei o que somos. Se sou um barco que deu à costa no teu porto, se um avião que se despenhou na tua ilha, tornando-se inútil. De qualquer maneira estou perdida. Inequivocamente. E curiosamente sei exactamente onde estou, onde estás.
Apenas não sei onde estamos, o que somos.
Se um poema numa folha, se uma folha na árvore que se irá desvanecer no Outono.
Não sei se somos sequer.
Só quero pegar no teu mar de sonhos, levá-lo a navegar por mares que me pertencem, que pertencem à minha imaginação e que te posso oferecer. Quero navegar no meu sorriso e ancorá-lo no meu porto.
Mas não. Não peguei nos teus sonhos. Deixei levar os meus. Porquê? Não sei, nunca sei. Talvez nunca o chegue a saber. Sou eu e não sei quem sou. Revivo o passado, uma história só minha. Demasiado minha, talvez por isso não ta consiga dar. Não porque não queira, mas porque não sei como. Espero que um dia me ensines. Talvez, um dia.

Beijinho para ti, e tu sabes porquê

O meu refúgio...

Foste sem duvida o meu refúgio para não enfrentar a realidade, a realidade de amar alguém do qual teria de fugir obrigatoriamente, para não sofrer. E inconscientemente talvez te tenha feito sofrer. Desculpa. Falou a minha necessidade mais básica de sobreviver, de tentar não sofrer. E por isso sinto me um “Alberto Caeiro” inútil, pois aquilo que mais quis foi não sofrer, e o que mais fiz foi exactamente sofrer. Por ti. Demasiado tempo, demasiadamente próxima do infinito.
Talvez não me possas perdoar no teu inconsciente, pois eu própria não me perdoo por fugir da minha realidade, do meu mundo, deixando te para trás. Se apenas eu pudesse isolar me de ti, do mundo, na minha bolha de defesas, seria feliz, pois não faria sofrer ninguém, sofreria em silêncio.
Desculpa. E envolve-me este cansaço supremo da vida que não sei viver. De tentar ser feliz e acabar a sofrer por fazer sofrer os outros.
Vou-me isolar na minha bolha de defesas, fortalecê-las, pegar no meu sabre e lutar contra o meu inimigo, que me corrói as defesas, que me torna fraca, que me torna humana, algo que não quero ser.
Eu não era suposto ser, nem sei sequer o porquê de o fazer ainda. Porque não sou o orgulho de ninguém, não sou aquela em quem alguém pensa todos os dias inconscientemente, não.
Só queria ganhar esta paz, visto não conseguir ganhar esta guerra. E não me importo de desistir. É me indiferente. Totalmente. Porque te amo e não sei porque, porque não te quero amar. Só quero que me deixes com a minha consciência. Sozinhas. Como duas irmãs que precisam de recuperar o tempo perdido, o tempo que não há para perder, o tempo. Esse tempo que me faz desesperar. Deixa-me. Para sempre.

Friday, November 23, 2007

Será que consegues ouvir-me dizer...


...que tenho saudades tuas? E de falar com ele?
...que uma amizade tão longa e forte não devia acabar assim?
...que...que esta tua ausência me mata a cada dia que passa?
...que devias estar aqui, agora, porque preciso de ti comigo mais do que algum dia precisei?

"Please, come back"
Miss u F*

Thursday, November 15, 2007

Sunday, October 28, 2007

Um muito obrigada!!

As visitas aumentaram. O amor continua a crescer, a crescer...e estamos a tratá-lo muito bem =)
Obrigado pelas criticas, pelas visitas e pela força que nos transmitem.
Continuamos à procura do amor verdadeiro (embora uma de nós pareça já o ter encontrado).
A todos os que descobriram (ou pensaram ter descoberto) o amor verdaeiro com os nossos textos e poemas parabéns!
Não se esqueçam de amar, porque o amor é a base de tudo.

[A ti minha bebé linda,
desejo a maior sorte
nesta que vai ser uma das maiores aventuras
de toda a tua vida.
Que esse amor continue a crescer
e se transforme em algo ainda mais lindo do que já é.
Sabes que podes contar comigo e que eu gmdt =)]

Thursday, October 25, 2007

Um desejo

Um desejo,
Tão somente um desejo.

Lá fora a brisa agita levemente o mundo, não o meu, que permanece intacto. Imóvel.
Talvez balance ao som dessa brisa muda, que usa o silêncio para se expressar. Não que o meu mundo tenha desaparecido, mas tu paraste-o magnanimemente quando a porta se fechou. E não olhei para a janela, onde tenho a certeza que estarias. Pensei que poderia fechar o meu mundo para ti, para não sofrer. Mas não. Errei novamente. E agora só quero paz, porque sei que não vou ganhar esta guerra. Esta guerra que tem consigo a lâmina mais poderosa que alguma vez senti na pele. Saudades, de tudo, de nada, de tudo e de nada. A ferida não sara, a lâmina continua presente. Não a consigo arrancar, o meu inimigo é demasiado forte, quase indestrutível. Espero pelo tempo que demora a passar, e recordo o nosso melhor, o que nos pertenceu, o que nos une, o que nos separa, o que faz de nós pessoas, únicas, tão somente. Um desejo.

Beijinho para ti

Gosti Sara, Obrigado, por tudo, por nada, tu sabes*

Friday, October 12, 2007

Confissões e confusões...

Odeio-te. Odeio-te. Odeio-te. Penso-te. Amo-te.
A barreira entre estes sentimentos é tão ténue...odeio-te para te amar mais. E mais. E mais.
Amo-te? Já nem sei que significado atribuir a esta palavra. É tão pequena e transmite sentimentos tão antitéticos e poderosos. Há quem mate por amor, há quem morra por amor, há quem sofra por amor e há aqueles que simplesmente o guardam como uma preciosidade rara e o vêem crescer e ganhar raízes na alma. É um sentimento intransmissível e irrepetivel: o "amo-te" que tanto ansiamos ouvir está cada vez mais banalizado, tão banalizado que consigo pronunciar a palavra sem ter sequer um sentimento que o justifique. Sim, porque não podemos (ou, antes, não devemos) banalizar sentimentos, apesar de o fazermos vezes sem conta. Irrepetivel porque a concepção que temos de amor muda ao longo da nossa vida, com as nossas vivências e, também, porque nunca iremos conseguir amar duas pessoas da mesma maneira. Não amamos de igual para igual porque diferentes pessoas despertam em nós diferentes sensações. E é nessa diferença que reside o amor.
O amor é diferente. O amor é único. O amor é o encadeamento profundo de todos os nossos defeitos e qualidades com os da pessoa amada. O amor é conhecer alguém melhor do que a nós próprios. O amor é impartilhável. O amor é confuso. O amor é ódio. O amor é tudo. O amor é nada. O amor és tu. O amor sou eu. O amor somos nós. O amor não é ninguém. O amor é o mundo.

Wednesday, October 10, 2007

Preciso de escrever para lavar a alma, para conseguir libertar as saudades que me consomem. A distância mais curta entre duas pessoas é o silencio, e a mais longa é a que nos separa. Demasiados quilómetros de vazio, demasiados momentos de incerteza. Sim, o que me consome é a saudade, aquela que destrói qualquer um, faltam me palavras, faltam me sorrisos.

Olho para trás e não consigo perceber porque agi assim, porque é que não me deixei levar por ti, e fugi, como sempre faço. Talvez seja tarde demais: não sei. Não to pergunto. Espero e olho para o vazio, à espera que me preencha, nesta ausência de ti.

Os nossos mundos são demasiado diferentes para nos aproximarmos sequer. Só o teu sorriso me pertence, porque esse pertence a outro mundo, a um mundo mais meu, menos distante.

E agora: It’s the end of the world, but I don’t feel fine.

Ná*
Olha para o papel rabuscado,
Denota-se uma falta de inspiração
Constante e aflitiva. Preocupado,
O verso incompleto sente compaixão
Das linhas por escrever,

Confusas como a sua mente,
Olham-se e não compreendem o seu
Significado, que mostra tão explicitamente
O caminho curto que uma aprendiz percorreu.

Não chora, mas não sorri como
merecia. Hiberna numa realidade
que é a sua como num sono
profundo que a consome mas não arde.

Ninguém nota, é uma invisibilidade
Demasiado transparente para se perceber,
Que me assusta e me faz reflectir e a quem sabe
Que por isso não consegue pegar no lápis e escrever.

Sunday, July 1, 2007

O dia de glória...

Frases sem conteúdo, repetitivas, insignificantes. As palavras abandonaram-me, tal como as minhas forças.Tenho medo, muito medo. Medo do futuro, do nosso futuro. Tenho medo porque não consigo ter uma atitude certa, uma atitude que comprove o que digo sentir. As minhas atitudes magoam todos aqueles de quem gosto, até mesmo tu, tão inatingivel, e eu não quero isso. Mas resulta! Claro que resulta, sentes-te desprezado e sentes que nem mesmo eu gosto de ti, pensavas que eu iria ser a tua fiel seguidora para sempre. Foi assim que te informaram, pois, informaram-te mal, muito mal, a menina serviçal que eu era deixou de o ser para passar a ser fria e inatingivel aos olhos dos mais desatentos. Tu estás desatento, já não me vês como me vias, isso fere-me profundamente, tão profundamente que se torna dificíl prosseguir o caminho que aparenta ser de felicidade mas que no fundo será, uma vez mais, de sofrimento profundo. Caminho alegremente para a minha morte psicológica.Acaba por ser irónico, vou morrer porque eu quero. Vou morrer porque ainda penso que algum dia me poderás fazer feliz, porque ainda o consegues inconscientemente.Não sabias da minha existência, apenas suspeitavas dela, até eu ter decidido fingir que te ignorava. A partir desse dia começaste a reparar em mim e fizeste-me entrar num perigoso jogo de sedução: o teu jogo de sedução.Vou sofrer e acabar por morrer: por ti, sempre por ti.Ironicamente, um dia, vais perceber que ninguém gosta de ti, vais sentir-te tão sozinho, tão desprezado que vais finalmente perceber o que é o amor. Nesse dia, tentarás perceber porque é que eu sou a única pessoa a amar-te e a desculpar as tuas acções desprovidas de sentimento. Ficarás enaltecido com o que sinto mas, talvez nesse dia eu já tenha decido que quero amar-te e viver sem ti, para sempre. Perceberás o que senti ao ser recusada, perceberás que nunca amaste ninguém e que o que resta das tuas acções é ausência de amor, de amigos, de apoio, de compreensão...Nesse dia, também eu perceberei que desperdicei o meu amor em ti, que desperdicei o amor que sentiam por mim e, principalmente, a minha vida ao amar-te incondicionalmente, como amo agora.Talvez nesse dia consigamos ter a nossa primeira conversa dotada de algum conteúdo realmente importante, talvez.Espero por esse dia, espero que ele me possa trazer a dignidade e auto-estima há muito perdidas. Até lá, resta-me, como sempre, esperar lenta e calmamente pelo meu momento de glória.

Tuesday, June 26, 2007

Será?

Será que só algumas pessoas conseguem ser amadas?
Vimos nas novelas sempre finais felizes, em que todos encontram o amor da sua vida, ficam juntos... é uma realidade distante, sendo por isso intitulada de ficção. Porque na vida real os príncipes não existem, por isso é que as princesas choram nos cantos e perdem a esperança de serem felizes...e as histórias agora são assim:

“Era uma vez uma princesa, que vivia num castelo rodeado por um verde magnífico. Sempre que um príncipe parava no castelo ela afastava-se dele.

Porquê?

A pergunta ecoa-lhe na mente. Não sabe porquê nem como o evitar.


Eu sei.

Hoje as princesas têm medo de sofrer e remetem-se à incerteza do futuro do qual ainda têm saudade.

Thursday, June 7, 2007

Pensei que fosses capaz de me fazer feliz, mas os sinais transformaram-se em modelações de frequência dos sorrisos e diminuição da amplitude das conversas que pessoas pensavam que levariam a uma reacção química, em que os nossos sentimentos se assemelhassem a uma mistura coloidal por dissolução de tudo o que tínhamos para dar. E as minhas lágrimas sofririam vaporização e os teus gestos sublimação.

Seria reduzida a nossa energia de ionização e libertar-nos-íamos do mundo e teríamos todas as camadas da atmosfera para nos fazerem voar.

Seríamos os pares conjugados de uma solução homogénea, não reactiva da química experimental.

Monday, June 4, 2007

Morrer de amor?

O amor é o que sentes quando olhas nos olhos daquela pessoa e não sabes o que dizer...

O fim de uma etapa, o início de uma era...

"O amor é..."

Ao longo destas semanas fomos reflectindo, por vezes juntas, ou mais individualmente, sobre temas subordinados ao amor sugeridos pelo professor. Nesta nova etapa vamos falar das nossas perspectivas mais pessoais sem que nos preocupemos a obedecer a um tema específico.

Muitas vezes o mais dificil foi expressar a nossa opinião da melhor maneira, ocultar sentimentos que não deveriam ser revelados, tornarmo-nos mais distanciadas da nossa realidade e assim conseguimos concretizar o nosso objectivo o melhor que pudemos.

No final de tantas tentativas (muitas vezes falhadas) de definir o amor concluímos que cada pessoa tem a sua definição pessoal e que é impossivel atingir um consenso.

Vivemos pelo amor porque ele é uma força que nos une a todos, seja correspondido ou não.



Nádia e Sara



PS: Obrigado Stor Pedro pela sugestão, que nos tornou mais unidas no pensamento e nos valores, algo que vamos preservar para sempre.

Conclusão - o fim de uma etapa

Chegou ao fim a nossa missão de tentar expressar o que sentimos em relação a este sentimento que nos une a todos: o Amor. Umas vezes é correspondido, outras vezes não. Estamos amarrados às relações, às pessoas. Aprendemos também que a sexualidade não tem de ser algo negativo, porque quando associada ao amor pode ser algo enriquecedor, que completa os sentimentos que une as pessoas.
Por outro lado somos apenas escravos das pessoas que amamos, que por vezes (ou muitas vezes) nos fazem sofrer tanto, nos desiludem. Mas contnuamos, porque amar vale sempre a pena.

Este trabalho foi uma experiência extremamente gratificante, pois mostrámos aos outros a nossa opinião, os nossos sentimentos, tornamos o amor algo mais pessoal, mais nosso. E este trabalho motivou-nos para continuar a expressar o que somos, o que temos dentro de nós, e isso também é amor, mostrar o que temos cá dentro.

Amor....



O amor como experiência, como muito mais que palavras: gestos, acções, olhares ou simplesmente um beijo.


Amor é união, partilha...mas também sofrimento, sacrifício...amor são duas pessoas que não pensam num "eu", mas num "nós" e num futuro.

Saturday, June 2, 2007

Amor não correspondido (parte II)

A pessoa que (achamos) querer mais no mundo não sente o mesmo, quer apenas amizade ou, ainda pior, distância. Que fazer? Chorar, ficar triste, com o "coração partido"? Não. Não devemos. Não podemos. Esta atitude de "ruína" afasta todos queles de quem gostamos, com esta atitude estamos a assumir que nada mais importa no mundo. Mas será que não existe mesmo nada mais importante no mundo? Existe, existem as pessoas por quem também sentimos amor, um amor diferente é certo, mas não menos importante. Devemos ter a capacidade de incutir no principio do fim do amor algum racionalismo. Temos a obrigação de exigir o apoio daqueles de quem mais gostamos e de recordar o que passou, de pensar que com esse amor aprendemos algo, que crescemos mentalmente. Devemos encarar o "não" como o principio de uma nova fase da nova vida.

Friday, June 1, 2007

Será que conseguimos ter uma amizade tão grande e tão forte por alguém que nos faça deixar um grande amor? Conseguimos...
Mas não seremos nós demasiado egocêntricos, a ponto de preferirmos um grande amor a uma grande amizade? Não somos. Pessoalmente, dou mais valor às amizades do que aos amores que ainda estão inseguros.
Mas, será que a maioria das pessoas também tem essa opinião? Quantas pessoas terão amizades tão fortes e saudáveis que as façam pensar duas vezes antes de abandonar um amigo por uma amor? Não sei...talvez existam muitas e eu não conheça pessoas com valores tão nobres quanto este.
Quero acreditar que o mundo em que eu vivo é tão perfeito quanto eu o imagino, quero acreditar que existem pessoas que valorizam mais a amizade do que os amores inseguros.
É certo que devemos arriscar. Arriscamos. Quando falo em abandonar um amigo não me refiro a perder um amigo para sempre, refiro-me a algo que, embora seja muito simples, tem muito significado, não deixar um amigo sozinho num ambiente em que ele não conhece mais ninguém.
Desperdicei algo que seria efémero e falso e, no entanto, o meu egocentrismo faz-me pensar em todos os "se"... Porém, sei que a atitude tomada foi a correcta.

Se algum dia leres estas palavras saberás que foram escritas para ti, F.

Wednesday, May 30, 2007

O mundo e o amor

Nascemos num mundo onde fomos educados a não confiar demasiado nos outros, a fecharmo-nos mais no nosso mundo. Porquê? Será que faz sentido? Não sei, sinceramente não sei. Acho que darmo-nos aos outros é algo tão valioso, tão bonito. Pensamos sempre que podemos confiar, amar para sempre alguém. Mas há pessoas que nos desiludem profundamente, para as quais olhamos e já não reconhecemos: pessoas que já amámos. Mas não podemos ser escravos para sempre da desconfiança, porque amar é entregarmos aquilo que temos de melhor sem esperar nada em troca, é saltar de pára-quedas sem ter um de emergência e mesmo que o voo não corra bem ter vontade e coragem de se levantar e seguir em frente, porque o tempo cura as feridas dos obstáculos. E amar é não ter medo de saltar novamente.

E vejo-me eu, a olhar para o mundo lá fora, para as estrelas do mundo que me esperam. E porque é que não salto? Não sei. Talvez por também haverem buracos negros que nos esperam para nos destruir. E o medo de ser destruída acaba por me destruir. Então para quê esperar? Podemos ser destruídos de qualquer maneira, mas se saltarmos para o mundo à nossa volta talvez encontremos uma estrela que brilhe no nosso céu, na nossa vida. Como os amigos, como a família, como o Mundo.

O que é o amor para ti?



















Para Luís de Camões o amor é
"Amor é um fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade."

Segundo a biblia,
"Ainda que eu fale as línguas dos Homens e dos anjos, se eu não tiver amor sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.[...]
Agora, vemos como um espelho, de maneira confusa; depois vemos a face.
Agora conheço de modo imperfeito; depois conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor."

Para mim, o amor é um conjunto de sentimentos contraditórios, únicos no seu conjunto.
Amor é uma entrega total do nosso ser à pessoa que se tornou, de repente, a mais importante da nossa vida. Amor acontece quando o nosso coração teima em palpitar desenfreadamente e com uma força renovada, acontece quando sentimos um vazio na barriga e uma tristeza inexplicável. Amor é um sorriso, uma aparição, uma palavra, um toque, uma pessoa...TU!

Mas, amor tem tantas definições...qual é a tua?

Monday, May 28, 2007

Como viver com um amor não correspondido?
Como sofrer num silêncio tão ensurdecedor...?
Somos confrontados com o amor como algo maravilhoso, um renascer, um sonho, sobretudo um amor correspondido.
Mas tão de repente caimos na realidade de um amor não correspondido e surge um vazio, um sonho derrubado. Queremos apenas chorar, desaparecer, tornar-nos outra pessoa. Para algumas pessoas é mais fácil ultrapassar uma desilusão, ou porque já passaram por muitas e o tempo se encarregou de as ensinar a serem fortes e a ultrapassar estas barreiras ou porque são algo insensíveis e não gostavam verdadeiramente da pessoa que diziam "amar".

Temos que continuar e viver, voltar a acredidar nos sonhos, que um dia podemos ser amados e viver um verdadeiro amor, para sempre.

Wednesday, May 23, 2007

Amor

Amor não é um verso, é um poema
não é um riso, é um sorriso,
não é um vislumbre, é um olhar,
não é um pensamento, é um sonho,
não é uma palavra, é o silêncio,
não é só algo profundo, é algo verdadeiro,
não é uma corrida, é uma caminhada
não é um filme, é uma história
não é a luz do Sol, é a relevância do luar,
não é a luz, é um trilho,
não é um obstáculo, é a vontade de o transpor,
não é uma palavra, é um gesto
não é viver, é renascer
não é uma escolha, é uma sugestão do coração
não sou eu, não és tu,
somos nós, e o mundo.


E para ti, o que é o Amor?

Monday, May 21, 2007

uma rosa, mil palavras...

Falar de Amor...

Falar de amor...porquê, quando, como?
Será que somos tão insensíveis ao amor que não conseguimos sequer pronunciar palavras acerca desta maravilha que nos rodeia a cada dia que passa...algo que apenas conseguimos expressar em simples sorrisos, gestos, olhares...Somos seres humanos, mas tornamo-nos mais do que isso quando amamos, quando resumimos o mundo a mais do que nós mesmos, a outra pessoa. Por vezes somos egoístas, insensíveis, rudes e maltratamos os outros, mas o amor modifica os nossos actos, a nossa maneira de ser, de ver a vida. E sim, amar é algo demasiado monumental para explicar num texto, para descrever em simples palavras...e a existência sem amor é um pesadelo, um verso isolado numa folha branca, uma palavra resumida à insignificancia de não ter significado. Basicamente e sem rodeios, a vida torna-se algo melhor quando amamos o outro, quando partilhamos a nossa existência com outra pessoa e sorrimos ao mundo...que se torna muito mais belo.

Wednesday, May 9, 2007

O Diário da nossa Paixão

O filme o Diário da Nossa Paixão foi fantástico. Esta história comove-nos pela sua inocência, pela esperança que nos aconteça, ou porque sabemos que não passa de uma irrealidade que nunca vamos presenciar. O mais provável é não sermos amados desta forma nunca. É uma história que nos vem à mente quando olhamos pela janela e vimos os pôr-do-sol. Todos nos sonhamos saber alguém de dentro para fora. O que a faz sonhar, o que a faz rir, o que a faz chorar. Olhar para alguém e ler o seu interior.

E Noah nunca desistiu de Allie. E Allie trouxe-lhe a alegria, a vontade de viver, trouxe-lhe tudo porque Allie era o seu tudo. E soube esperar, a vida trouxe-lhe obstáculos e o seu amor superou tudo, porque o seu amor era tudo.

“És o meu sonho” escreveu-lhe Allie, e todos esperamos por esse sonho, um sonho que não se desvanece nunca, nem com Alzheimer. Esperamos por um amor que não mova montanhas mas que mova o mundo, o que somos. Um amor que nos faça querer mais, que nos torne poetas para “ser mais alto”, “mais do que os Homens”. E como amar é ser poeta, vamos escrevendo os versos da nossa vida.

Contigo.
Sempre.

Tuesday, May 1, 2007

Diário da nossa paixão

O diário da nossa paixão...um filme muito bem concebido através do best-seller de Nicholas Sparks.
Uma história de vida repleta de sentimento e de dedicação. Quantos homens seriam capaz de fazer o que Noah fez por Allie? Penso, inocente e imaturamente que seria muit poucos a consegui-lo. A realidade é que hoje em dia não existem grandes amores, nunca existiram e quem tem a sorte de viver um grande amor (que para o ser tem de ser mútuo) não sabe que está a viver algo único e maravilhoso e, por isso, desperdiça o que sente por causa de simples opiniões de terceiros.
Este filme veio reforçar um dos meus maiores penamentos acerca dos grandes amores "Por de trás de um grande amor, existe sempre uma grande história.". Este filme fez-me reflectir acerca daquele que é também o "nosso amor", percebi que conseguiria fazer o que Noah fez por Allie por ti. É esse sentimento de dádiva que me faz pensar que o que sinto por ti é um amor sincero e que apesar de não ser hoje, nem nunca, recíproco vai durar para sempre. Para sempre. Porque sempre que preciso de ti, ainda que inconsciente, tu entras o mundo mais uma vez e fazes-me pensar nas razões absurdas que alguma vez me puderam fazer pensar que todo o meu amor se tinha esvaído e perdido por esse mundo de confrontos e ódio que hoje existe.
O diário da nossa paixão é uma prova incontestável dos sacrificios impensáveis que o amor nos induz a fazer...é também uma prova do romantismo que o seu autor (Nicholas Sparks) possui. Este autor retrata os temas mais inconcebiveis e trata-os com um romantismo que ninguém poderá nunca imaginar que a situação possua. No caso deste filme, fala-se de um casal de idosos que viveu uma história de amor linda, ornamentada com muitos dissabores, encontros e desencontros e sobretudo com muito amor. Ao longo dos dias Noah relembra à sua esposa Allie, vitima de Alzeimer, a sua bela história de amor. Por escassos momentos Allie lembra-se de tudo e ambos trocam beijos e palavras muito apaixonadas.
É de louvar o esforço que Noah faz para que Allie se relembre de todas as peripécias da história de amor que viveram, mesmo quando já ninguém acredita que Allie alguma vez possa retornar à consciência plena. No entanto, e com uma enorme presistência, Noah continua a contar a mesma história, todos, os dias à mulher de toda a sua vida.
A "lição de moral" deste filme, no meu ponto de vista, só pode ser uma: por mais que tentemos evitá-lo, o amor volta sempre até nós com uma força tão grande que não existem motivos nem pessoas que o possam demover da sua "vontade".

Sunday, April 29, 2007

Amor substantivo masculino

sentimento que nos impele para o objecto dos nossos desejos;

objecto da nossa afeição;

paixão;

afecto;

inclinação;

Será apenas isto? Não será a razão da nossa existência? Poder amar e ser amado? Amar é um sorriso, é uma palavra, é um abraço a observar um eclipse, é um sonho…são acções, são motivos que nos fazem sorrir e viver mais intensamente. Amo-te é algo que não conseguimos dizer às pessoas que verdadeiramente amamos na cara…os nossos pais, os nossos melhores amigos, ou alguém tão especial que nos pára o mundo…e ninguém consegue exprimir este sentimento em palavras, pois elas não são sequer suficientes para o descrever, em que se fica sempre aquém do pretendido, do merecido….em que não sabemos o que dizer…em que dizemos olá e queremos mais, mas as palavras parecem todas sem sentido e forçadas.

Este mistério chamado amor,

Este mistério chamado vida que sem amor não faria sentido…é cada vez mais difícil amar e ser amado, a sociedade concentrou-se tanto em si mesma que não guardou lugar para os outros. Ninguém mergulha à procura de dar, de se completar nos outros. E porquê? Estamos no caminho da vida cada vez mais parados, não partimos à descoberta… simplesmente esperamos que os outros nos levem e passamos ao lado de quem precisa de amor…todos nós somos um pouco de egoísmo, um pouco de medo, mas também, no fundo, somos amor, vida.
E partilhar tudo o que temos é talvez das experiências mais enriquecedoras do mundo, do ser humano. Temos que dar a mão e caminhar todos juntos, temos que sorrir perante o caminho que nos espera, tentar compreender o amor…
E penso que o amor é como um livro em inglês, cujo conteúdo inteiro não conseguimos compreender, mas viramos a página à espera de algo melhor, algo que nos dê alento para continuar, continuar e chegar ao fim e sentirmos que valeu a pena o que não compreendemos porque no final recebemos todas as respostas. O amor é assim, procuramos o seu significado até que alguém nos ensine a compreendê-lo.

Wednesday, April 18, 2007

Porque razão dizemos tantas vezes "amor" e "amo-te"?

"Dizer 'amor' é infinitamente mais que um sentimento, um fulgor da afectividade ou entusiasmo dos sentidos..."

Será mesmo possivel que a simples palavra "amor" descreve a essência deste sentimento? A mim parece-me imposivel: cada pessoa tem as suas próprias vivências de "amor" e, portanto, expressa-o de modos diferentes: alguns calam esse amor, reprimem-no, proibem-no de se revelar; outros optam pelo caminho mais fácil e muito parecido com a negação, a indiferença, fingem não sentir, afastam-se de tudo e de todos os que os façam pensar nesse amor; há ainda aqueles que optam pela maneira mais dificil, rápida e eficaz - a declaração, admitem o seu amor e comunicam-no de imediato à pessoa implicada.
O problema surge quando passamos a admitir demasiadamente rápido o nosso "amor", tão rápido que chegamos a confundir um grande amor com uma grande amizade e, no final, acabam todos os intervinientes por sair magoados, as preciosas amizades desaparecem com um "click". Não quero, com isto, dizer que devâmos pensar e repensar vezes sem conta se o que sentimos é simplesmente um "capricho" ou se se trata mesmo de amor, quero, ao invés, dizer que temos de estar conscientes daquilo que sentimos antes de o "admitirmos perante nós próprios" pois, é a partir desses momento que começa a timidez, o nervoso...enfim, todos os possiveis "sintomas do amor".
Consciência que, na maior parte das vezes, não temos, daí a inclinição que temos para dizer "amo-te" quando deveriamos apenas dizer "gosto de ti". Sim, estes conceitos são bastante diferentes, embora não o pareçam, tão diferentes que através conseguimos perceber a incerteza que reina na pessoa que emite estas palavras: "amo-te" revela uma certeza absoluta enquanto "gosto de ti" revela dúvidas. De facto, dizemos gosto de ti quando não estamos certos dos nossos sentimentos ou quando ainda não os aceitamos. No, entanto, penso que, sempre que surge um grande verdadeiro amor, temos uma grande necessidade de o admitir, afinal quem é que considera importante o que quer que os outros digam quando ama realmente alguém?
Dos vários "tipos" de amor, tenho a destacar o amor à primeira vista pois, era algo em que eu não acreditava. Será possivel amar alguém a partir da primeira vez que olhamos para ela? Hoje, e devido à experiência pessoal, posso admitir que sim. Pode, no entanto, parecer um amor superficial e pouco duradouro...Não o é, é antes uma forma mais "rápida de amar", através deste "amor" tentamos, mais rapidamente descobrir aspectos fundamentais da personalidade dessa pessoa para encontrarmos semelhanças e diferenças. Hoje, falando de um modo mais Naturalista, acredito que as substâncias quimicas produzidas pelo nosso cérebro (que nos fazem dizer "amo-te" a alguém que, de um momento para o outro, passou a ser a pessoa mais importante da nossa vida) se produzem no momento certo, não importa se é à primeira vista ou se é depois de um conhecimento mais profundo. Acredito que a primeira impressão que uma pessoa nos causa é fundamental, mas acredito mais ainda que ao conhecermos alguém muito bem, ao convivermos bastante com essa pessoa, ao identificarmo-nos cada vez mais com ela a podemos "amar".
O amor à primeira é bastante desafiante dado que, note-se, algumas pessoas, nem sequer sabem o nome da pessoa que pensam amar. Assim, é-nos exigido conhecer a pessoa por nossa própria iniciativa e não por mero acaso e, dado que queremos conhecê-la o mais rapidamente e o melhor possivel, tentamos registar cada expressão, cada movimento, cada frase, cada palavra. Nesta nova "relação" tudo é demasiado rápido e efémero mas, em contra partida, tudo é verdadeiro.
Nesta relação, onde a verdade e a confiança se tornam fundamentais, pequenos gestos têm grandes significados. Não precisamos de dizer nem de ouvir a palavra "amo-te", a pessoa em causa já o sabe através do modo como a outra actua perante ela (os gestos, as palavras, os olhares, o toque).
Concluo assim, que as palavras "amo-te" e "amor" não deveriam existir e são apenas simbolos simplificados para descrever algo indescritivel, inexplicável, incompreensivel.

Monday, April 16, 2007

Porquê um blog sobre o amor?

Esta ideia surgiu graças à disciplina de EMRC. Por sugestão do professor Pedro, decidimos que esta seria a melhor maneira de mostrarmos à blogoesfera o que sentimos em relação a esse sentimento tão inexplicavel, o amor!