Wednesday, October 10, 2007

Olha para o papel rabuscado,
Denota-se uma falta de inspiração
Constante e aflitiva. Preocupado,
O verso incompleto sente compaixão
Das linhas por escrever,

Confusas como a sua mente,
Olham-se e não compreendem o seu
Significado, que mostra tão explicitamente
O caminho curto que uma aprendiz percorreu.

Não chora, mas não sorri como
merecia. Hiberna numa realidade
que é a sua como num sono
profundo que a consome mas não arde.

Ninguém nota, é uma invisibilidade
Demasiado transparente para se perceber,
Que me assusta e me faz reflectir e a quem sabe
Que por isso não consegue pegar no lápis e escrever.

1 comment:

Anonymous said...

bom poema, tava com dificuldades em preceber a cena, mas axo k ja descobri (mais ou menos)