Tuesday, June 26, 2007

Será?

Será que só algumas pessoas conseguem ser amadas?
Vimos nas novelas sempre finais felizes, em que todos encontram o amor da sua vida, ficam juntos... é uma realidade distante, sendo por isso intitulada de ficção. Porque na vida real os príncipes não existem, por isso é que as princesas choram nos cantos e perdem a esperança de serem felizes...e as histórias agora são assim:

“Era uma vez uma princesa, que vivia num castelo rodeado por um verde magnífico. Sempre que um príncipe parava no castelo ela afastava-se dele.

Porquê?

A pergunta ecoa-lhe na mente. Não sabe porquê nem como o evitar.


Eu sei.

Hoje as princesas têm medo de sofrer e remetem-se à incerteza do futuro do qual ainda têm saudade.

Thursday, June 7, 2007

Pensei que fosses capaz de me fazer feliz, mas os sinais transformaram-se em modelações de frequência dos sorrisos e diminuição da amplitude das conversas que pessoas pensavam que levariam a uma reacção química, em que os nossos sentimentos se assemelhassem a uma mistura coloidal por dissolução de tudo o que tínhamos para dar. E as minhas lágrimas sofririam vaporização e os teus gestos sublimação.

Seria reduzida a nossa energia de ionização e libertar-nos-íamos do mundo e teríamos todas as camadas da atmosfera para nos fazerem voar.

Seríamos os pares conjugados de uma solução homogénea, não reactiva da química experimental.

Monday, June 4, 2007

Morrer de amor?

O amor é o que sentes quando olhas nos olhos daquela pessoa e não sabes o que dizer...

O fim de uma etapa, o início de uma era...

"O amor é..."

Ao longo destas semanas fomos reflectindo, por vezes juntas, ou mais individualmente, sobre temas subordinados ao amor sugeridos pelo professor. Nesta nova etapa vamos falar das nossas perspectivas mais pessoais sem que nos preocupemos a obedecer a um tema específico.

Muitas vezes o mais dificil foi expressar a nossa opinião da melhor maneira, ocultar sentimentos que não deveriam ser revelados, tornarmo-nos mais distanciadas da nossa realidade e assim conseguimos concretizar o nosso objectivo o melhor que pudemos.

No final de tantas tentativas (muitas vezes falhadas) de definir o amor concluímos que cada pessoa tem a sua definição pessoal e que é impossivel atingir um consenso.

Vivemos pelo amor porque ele é uma força que nos une a todos, seja correspondido ou não.



Nádia e Sara



PS: Obrigado Stor Pedro pela sugestão, que nos tornou mais unidas no pensamento e nos valores, algo que vamos preservar para sempre.

Conclusão - o fim de uma etapa

Chegou ao fim a nossa missão de tentar expressar o que sentimos em relação a este sentimento que nos une a todos: o Amor. Umas vezes é correspondido, outras vezes não. Estamos amarrados às relações, às pessoas. Aprendemos também que a sexualidade não tem de ser algo negativo, porque quando associada ao amor pode ser algo enriquecedor, que completa os sentimentos que une as pessoas.
Por outro lado somos apenas escravos das pessoas que amamos, que por vezes (ou muitas vezes) nos fazem sofrer tanto, nos desiludem. Mas contnuamos, porque amar vale sempre a pena.

Este trabalho foi uma experiência extremamente gratificante, pois mostrámos aos outros a nossa opinião, os nossos sentimentos, tornamos o amor algo mais pessoal, mais nosso. E este trabalho motivou-nos para continuar a expressar o que somos, o que temos dentro de nós, e isso também é amor, mostrar o que temos cá dentro.

Amor....



O amor como experiência, como muito mais que palavras: gestos, acções, olhares ou simplesmente um beijo.


Amor é união, partilha...mas também sofrimento, sacrifício...amor são duas pessoas que não pensam num "eu", mas num "nós" e num futuro.

Saturday, June 2, 2007

Amor não correspondido (parte II)

A pessoa que (achamos) querer mais no mundo não sente o mesmo, quer apenas amizade ou, ainda pior, distância. Que fazer? Chorar, ficar triste, com o "coração partido"? Não. Não devemos. Não podemos. Esta atitude de "ruína" afasta todos queles de quem gostamos, com esta atitude estamos a assumir que nada mais importa no mundo. Mas será que não existe mesmo nada mais importante no mundo? Existe, existem as pessoas por quem também sentimos amor, um amor diferente é certo, mas não menos importante. Devemos ter a capacidade de incutir no principio do fim do amor algum racionalismo. Temos a obrigação de exigir o apoio daqueles de quem mais gostamos e de recordar o que passou, de pensar que com esse amor aprendemos algo, que crescemos mentalmente. Devemos encarar o "não" como o principio de uma nova fase da nova vida.

Friday, June 1, 2007

Será que conseguimos ter uma amizade tão grande e tão forte por alguém que nos faça deixar um grande amor? Conseguimos...
Mas não seremos nós demasiado egocêntricos, a ponto de preferirmos um grande amor a uma grande amizade? Não somos. Pessoalmente, dou mais valor às amizades do que aos amores que ainda estão inseguros.
Mas, será que a maioria das pessoas também tem essa opinião? Quantas pessoas terão amizades tão fortes e saudáveis que as façam pensar duas vezes antes de abandonar um amigo por uma amor? Não sei...talvez existam muitas e eu não conheça pessoas com valores tão nobres quanto este.
Quero acreditar que o mundo em que eu vivo é tão perfeito quanto eu o imagino, quero acreditar que existem pessoas que valorizam mais a amizade do que os amores inseguros.
É certo que devemos arriscar. Arriscamos. Quando falo em abandonar um amigo não me refiro a perder um amigo para sempre, refiro-me a algo que, embora seja muito simples, tem muito significado, não deixar um amigo sozinho num ambiente em que ele não conhece mais ninguém.
Desperdicei algo que seria efémero e falso e, no entanto, o meu egocentrismo faz-me pensar em todos os "se"... Porém, sei que a atitude tomada foi a correcta.

Se algum dia leres estas palavras saberás que foram escritas para ti, F.