Sunday, October 28, 2007

Um muito obrigada!!

As visitas aumentaram. O amor continua a crescer, a crescer...e estamos a tratá-lo muito bem =)
Obrigado pelas criticas, pelas visitas e pela força que nos transmitem.
Continuamos à procura do amor verdadeiro (embora uma de nós pareça já o ter encontrado).
A todos os que descobriram (ou pensaram ter descoberto) o amor verdaeiro com os nossos textos e poemas parabéns!
Não se esqueçam de amar, porque o amor é a base de tudo.

[A ti minha bebé linda,
desejo a maior sorte
nesta que vai ser uma das maiores aventuras
de toda a tua vida.
Que esse amor continue a crescer
e se transforme em algo ainda mais lindo do que já é.
Sabes que podes contar comigo e que eu gmdt =)]

Thursday, October 25, 2007

Um desejo

Um desejo,
Tão somente um desejo.

Lá fora a brisa agita levemente o mundo, não o meu, que permanece intacto. Imóvel.
Talvez balance ao som dessa brisa muda, que usa o silêncio para se expressar. Não que o meu mundo tenha desaparecido, mas tu paraste-o magnanimemente quando a porta se fechou. E não olhei para a janela, onde tenho a certeza que estarias. Pensei que poderia fechar o meu mundo para ti, para não sofrer. Mas não. Errei novamente. E agora só quero paz, porque sei que não vou ganhar esta guerra. Esta guerra que tem consigo a lâmina mais poderosa que alguma vez senti na pele. Saudades, de tudo, de nada, de tudo e de nada. A ferida não sara, a lâmina continua presente. Não a consigo arrancar, o meu inimigo é demasiado forte, quase indestrutível. Espero pelo tempo que demora a passar, e recordo o nosso melhor, o que nos pertenceu, o que nos une, o que nos separa, o que faz de nós pessoas, únicas, tão somente. Um desejo.

Beijinho para ti

Gosti Sara, Obrigado, por tudo, por nada, tu sabes*

Friday, October 12, 2007

Confissões e confusões...

Odeio-te. Odeio-te. Odeio-te. Penso-te. Amo-te.
A barreira entre estes sentimentos é tão ténue...odeio-te para te amar mais. E mais. E mais.
Amo-te? Já nem sei que significado atribuir a esta palavra. É tão pequena e transmite sentimentos tão antitéticos e poderosos. Há quem mate por amor, há quem morra por amor, há quem sofra por amor e há aqueles que simplesmente o guardam como uma preciosidade rara e o vêem crescer e ganhar raízes na alma. É um sentimento intransmissível e irrepetivel: o "amo-te" que tanto ansiamos ouvir está cada vez mais banalizado, tão banalizado que consigo pronunciar a palavra sem ter sequer um sentimento que o justifique. Sim, porque não podemos (ou, antes, não devemos) banalizar sentimentos, apesar de o fazermos vezes sem conta. Irrepetivel porque a concepção que temos de amor muda ao longo da nossa vida, com as nossas vivências e, também, porque nunca iremos conseguir amar duas pessoas da mesma maneira. Não amamos de igual para igual porque diferentes pessoas despertam em nós diferentes sensações. E é nessa diferença que reside o amor.
O amor é diferente. O amor é único. O amor é o encadeamento profundo de todos os nossos defeitos e qualidades com os da pessoa amada. O amor é conhecer alguém melhor do que a nós próprios. O amor é impartilhável. O amor é confuso. O amor é ódio. O amor é tudo. O amor é nada. O amor és tu. O amor sou eu. O amor somos nós. O amor não é ninguém. O amor é o mundo.

Wednesday, October 10, 2007

Preciso de escrever para lavar a alma, para conseguir libertar as saudades que me consomem. A distância mais curta entre duas pessoas é o silencio, e a mais longa é a que nos separa. Demasiados quilómetros de vazio, demasiados momentos de incerteza. Sim, o que me consome é a saudade, aquela que destrói qualquer um, faltam me palavras, faltam me sorrisos.

Olho para trás e não consigo perceber porque agi assim, porque é que não me deixei levar por ti, e fugi, como sempre faço. Talvez seja tarde demais: não sei. Não to pergunto. Espero e olho para o vazio, à espera que me preencha, nesta ausência de ti.

Os nossos mundos são demasiado diferentes para nos aproximarmos sequer. Só o teu sorriso me pertence, porque esse pertence a outro mundo, a um mundo mais meu, menos distante.

E agora: It’s the end of the world, but I don’t feel fine.

Ná*
Olha para o papel rabuscado,
Denota-se uma falta de inspiração
Constante e aflitiva. Preocupado,
O verso incompleto sente compaixão
Das linhas por escrever,

Confusas como a sua mente,
Olham-se e não compreendem o seu
Significado, que mostra tão explicitamente
O caminho curto que uma aprendiz percorreu.

Não chora, mas não sorri como
merecia. Hiberna numa realidade
que é a sua como num sono
profundo que a consome mas não arde.

Ninguém nota, é uma invisibilidade
Demasiado transparente para se perceber,
Que me assusta e me faz reflectir e a quem sabe
Que por isso não consegue pegar no lápis e escrever.