Friday, October 12, 2007

Confissões e confusões...

Odeio-te. Odeio-te. Odeio-te. Penso-te. Amo-te.
A barreira entre estes sentimentos é tão ténue...odeio-te para te amar mais. E mais. E mais.
Amo-te? Já nem sei que significado atribuir a esta palavra. É tão pequena e transmite sentimentos tão antitéticos e poderosos. Há quem mate por amor, há quem morra por amor, há quem sofra por amor e há aqueles que simplesmente o guardam como uma preciosidade rara e o vêem crescer e ganhar raízes na alma. É um sentimento intransmissível e irrepetivel: o "amo-te" que tanto ansiamos ouvir está cada vez mais banalizado, tão banalizado que consigo pronunciar a palavra sem ter sequer um sentimento que o justifique. Sim, porque não podemos (ou, antes, não devemos) banalizar sentimentos, apesar de o fazermos vezes sem conta. Irrepetivel porque a concepção que temos de amor muda ao longo da nossa vida, com as nossas vivências e, também, porque nunca iremos conseguir amar duas pessoas da mesma maneira. Não amamos de igual para igual porque diferentes pessoas despertam em nós diferentes sensações. E é nessa diferença que reside o amor.
O amor é diferente. O amor é único. O amor é o encadeamento profundo de todos os nossos defeitos e qualidades com os da pessoa amada. O amor é conhecer alguém melhor do que a nós próprios. O amor é impartilhável. O amor é confuso. O amor é ódio. O amor é tudo. O amor é nada. O amor és tu. O amor sou eu. O amor somos nós. O amor não é ninguém. O amor é o mundo.

3 comments:

Anonymous said...

ohhhhhhhh, tá tããããããão lindo..assim fazes me chorar minha pêga!!!!

Anonymous said...

Só tenho uma coisa a dizer vocês quando querem ate conseguem dizer algo com jeito. Continuem assim. Hugo

Anonymous said...

ta mt bnito =) continua assim!