Sunday, December 7, 2008

where are the hopes, where are the dreams / my cinderella story scene

Tenho saudades...saudades da sinceridade, do companheirismo, da simpatia, da amizade, dos risos, das brincadeiras, da união, do amor...
O meu eterno 11ºA permanece em mim, resistente aos anos que passaram e a tudo o que tentou destruir a turma que se mantém igual a ela mesma ao longo dos anos.
Era tudo tão diferente...não havia interesses por detrás de nada, não haviam as falsas amizades, a falsa simpatia, a aproximação interessada...

É verdade quando dizem que a universidade é um mundo à parte, nada é deixado ao acaso, todos servem os seus interesses desde o primeiro minuto. Não há primeiras impressões nem segundas opiniões.
O interesse é o que faz girar este mundo enorme. Os boatos que correm têm o interesse dos implicados. As notas não são equivalentes à sabedoria dos alunos. As amizades são diferentes de noite e de dia. Os sorrisos, as palavras, os gestos, os toques são pretextos, são sedução que pode ser tudo menos desinteressada.~

É por isso que tenho saudades...tenho saudades do secundário e de tudo o que tinha aí. Tenho saudades de poder conversar simplesmente por conversar, sem que a conversa corra toda a universidade. Tenho saudades de poder ser discreta e histérica quando me apetece. Tenho saudades de ter alguém que compreenda o que se passa comigo sem ter de falar. Tenho saudades daquele abraço sentido, que se dá apenas e somente por dar.

E agora é mais dificil do que já foi. Agora, percebo que afinal é mesmo real. Agora percebo que tenho de tomar decisões sozinha e que estou, mais do que nunca, a fazer o caminho que vou percorrer sem ajuda.

Friday, November 7, 2008


Fazes-me falta. Mas a vida não é mais do que uma sucessão de faltas que nos animam.

Ainda assim, continuas a fazer-me falta! Preciso de partilhar estes momentos contigo, com imagens reais, com palavras faladas e não escritas, com pessoas que podes ver e não imaginar... Mas o destino é cruel, ou talvez sejam cruéis os nossos objectivos de vida, as distâncias a percorrer e o sofrimento para os alcançar. É antes assim. Fazes-me falta.


(direitos de imagem reservados a Diogo Costa =P)

Prince Charming?

Não costumava acreditar. Mas a perfeição é tentadora.

Talvez a vida não seja só a preto e branco, talvez existam fases cor-de-rosa e talvez seja esta a minha. =)

Wednesday, October 22, 2008

Que saudades de nós...das nossas parvoíces!

Tuesday, August 5, 2008

Suave tristeza, suave alegria....enorme saudade

Subitamente tudo se desvaneceu, parece que a nossa vida vai mudar. Continuaremos a ser o 11ºA de sempre, a ser os amigos de sempre. Mas há algo que muda: a distãncia. Não vamos estar lá para os abraços, os beijinhos, as brincadeiras, os jogos de sueca…tudo isso vai desaparecer, menos as recordações que ficarão para sempre. O nosso amor ficará para sempre.
E agora, surge uma luz, uma mini-esperança que me envolve, por ir para outro lugar, aprender a ser feliz com outras pessoas, conhecê-las e mostrar-lhes quem sou.
Assusta, mas é a nossa nova realidade. A nossa realidade. Como já ouvi dizer “Eu não sei se sei fazer amigos de novo” e também tenho esse medo, grande medo…

Apodera-se o medo e a incerteza do futuro, do presente…e a saudade do passado que ainda é presente já supera tudo.

Monday, July 14, 2008




"Quando as coisas deixam de durar, alteram-se. O simples facto de deixarem de ser, altera-as, por mais que procuremos fazê-las estancar. Apetecia-me ter gravado fitas com as nossas conversas, filmes com os nossos passeios. Mas depois, quando olhasse para o filme, eu seria outro. Um outro a matutar a imagem que já não era eu, que já não eras tu, apenas aura - essa aura que os filmes fabricam, luz do que já não é, do que já nunca fomos, mesmo que o tenhamos sido."


Fazes-me falta - Inês Pedrosa

Wednesday, June 25, 2008

Escrever? O que é isso. Já não escrevo há séculos, já não uso as palavras para um fim inútil como este. Falta-me tempo, faltam-me sonhos. Já nada parece fazer sentido como fazia antes.
Sabes, às vezes basta uma palavra para me fazer chorar, e nem mil para me fazer sorrir. E tu continuas a tentar, inexplicavelmente, enquanto tudo o que eu quero é afastar-me, desligar-me de tudo para não sofrer.
Ate estas míseras palavras já soam mal. Perdi o jeito, perdi tudo. Parece que tudo aquilo que sou se desvaneceu, se tornou em algo sem sentido. E é assim a minha vida, sem sentido.
E é assim a vida, a minha vida. Parece tudo inexplicavelmente perto do abismo. Mas não, parece que estás tu lá para me demover. Porquê? Porque é que insistes em ficar lá? Se não me amas porque é que não me deixas?

Porque é que não me deixas? Porque é que quando adormeço sonho contigo? Porque é que quando acordo tu apareces na minha mente? Porque é que quando ligo o telemóvel tenho uma mensagem tua?
É difícil lutar contra ti, porque me atas as mãos com o teu sorriso. É difícil, sabias?
É difícil deixar de pensar em ti, porque o teu perfume persiste na minha roupa.
É difícil ficar zangada contigo quando me olhas assim. É difícil estar aqui.
E difícil deixar de te amar, porque continuas ali, sempre ali, no meu mundo.

É difícil escrever algo sabendo que nem com todas as palavras do mundo conseguirei escrever algo que te descreva minimamente. Posso tentar, se me deixares.

Sabias que tens cinco sorrisos?
Um quando te contam uma piada,
Um quando gozas com alguém,
Um quando finges ter achado graça,
Um quando falas dos teus amigos e do que mais gostas,
E outro quando sorris para mim.

@

Sunday, June 1, 2008

Sorrir @


porque o teu sorriso é maravilhoso,

porque tenho saudades do teu sorriso,

porque o teu sorriso, tal como o de todos os meus amigos (verdadeiros) me contagia,

porque o sorriso mostra o melhor de nós,

porque é bom ver alguém sorrir, mesmo tendo vontade de chorar,

porque é a expressão mais verdadeira que se pode demonstrar,


porque gosto de te ver sorrir, e gosto que me faças sorrir...


:)

Saturday, May 31, 2008

Friday, May 23, 2008

Não,

não porque o teu sorriso não é tão brilhante como o dele,
não porque as tuas palavras não têm o mesmo significado das dele,
não porque os teus beijos não se aproximam do valor dos abraços dele,
não porque os teus sonhos não me fascinam como os dele,
não porque tu não me fazes viajar pelo Universo como ele,
não porque as tuas brincadeiras não se assemelham às dele,
não porque cometi um erro estando contigo e pensando nele.

Não @

Penso-te...tanto

O mundo gira demasiado depressa para mim, não o consigo acompanhar nessa viagem à velocidade da luz. Espera-me,
não me deixes só nesta escuridão meu amor.


Grito-te,
penso-te
e tu apenas sorris, nessa essência imutável que me faz sorrir também.

Friday, April 18, 2008

Ele e o Abismo

Ali. Ele e o abismo. Como dois amigos prestes a tornarem-se inseparáveis. Estavam ali ambos tão perto, e ele queria tanto mergulhar nesse abismo de incerteza, por termo a uma vida de sofrimento, a uma vida que lhe parecia sem sentido. Será que vale a pena?

É esse abismo que vive em muitos de nós, como um amigo traiçoeiro que quando estamos tristes não nos dá a mão, mas leva-nos a cometer as mais absurdas loucuras.
É esse amigo que não lhe iria mostrar essa mão.

Não há vidas sem sentido. Todos nós sofremos, talvez todos os dias. A cada dia que passa alguém nos mata um pouco. Mas não importa, porque há coisas que valem mais que esse assassínio constante da vida. Há amigos, sorrisos, brincadeiras, abraços verdadeiros e mãos que estão lá para nos segurar quando o maior dos abismos se parece abater sobre nós.

Será que ele ainda quer saltar? Será que o vão fazer saltar?

Ninguém sabe. Talvez porque também não querem saber.

Temos sempre o amanhã para descobrir.

Falta-me...

Falta-me tempo para sorrir.
Faltam-me noites de Verão para contar as estrelas.
Faltam-me escalas para medir o teu brilho.
Faltam-me palavras para exprimir.
Faltam-me cores para te pintar.
Faltam-me meses de Verão para te ter aqui comigo Li.
Faltam-me manhãs para abrir a janela e sorrir.
Faltam-me tempo para sonhar.
Faltam-me céus azuis para voar.

Não desisto. Não desisto agora.

Já não tenho ontem, ainda não tenho o amanhã.
Tenho o aqui e agora, e estou a desperdiçá-lo com palavras inúteis que ninguém vai ler e perceber, que ninguém vai sorrir ao ler, enquanto que podia fechar os olhos e sonhar, ou abri-los para o mundo e sorrir.

This is your life, are you who you wanna be?

Let me take you there…

Uma folha agita-se levemente na árvore, como se o vento fosse a sua melodia favorita. E solta-se, como se essa melodia a levasse a voar, a sonhar mais alto. Mas não. Está lá a gravidade para destruir esse seu sonho, que nem essa melodia consegue alimentar. E cai. Olha do chão para a árvore que já não consegue alcançar, à qual já não pertence. Pertenceu ao sonho, por breves momentos, esse sonho que se desvaneceu como a melodia que já não a embala. E estagna, como a sua vida que já não mais é comandada por um sonho, mas pela resignação.

É por isso que ela o quer levar para a Lua, onde não há gravidade para lhe por os pés no chão, lhes tirar esse sonho do qual ele é a melodia favorita. E é essa melodia que quer ouvir eternamente, entoada pelo silêncio.

Será que te posso levar onde quero? Será que posso levar as minhas palavras onde quero? Ela escreve no papel as suas esperanças, talvez vãs, mas sentidas. Verdadeiras. Fecha os olhos e vê-se noutro lugar. Esse lugar onde há respostas para as perguntas, onde nada consiga ofuscar o brilho dele. Esse brilho que não é de estrela, mas um brilho especial, interior, dele. Esse lugar conhecido por eles apenas: ele e ela, sem palavras, só com o silêncio que não lhes pertence mas que os engloba nesse lugar só deles. Sem abismos. Esse local onde podem ficar como duas crianças que não se preocupam com o mundo, com o que lhes é extrínseco. Apenas ali, eles e o silêncio. Abraçados, não pensam, apenas sentem esse lugar que os envolve, onde podem ficar para sempre ali.

“I know a place that we can go to, a place where no one knows you. I know a place that we can run to. Let me take you there, I wanna take you there…” Plain White T’s

Tuesday, April 15, 2008

Tão perto...

...mas sempre tão inalcansável.

Saturday, April 12, 2008

Is this a new year, or just another night?

É assim. Ele pára o seu mundo e perde a noção de tudo, até do seu próprio nome, sim, porque apenas ecoa o dele na sua mente. E é isto a liberdade sem asas, é apenas a vontade de voar mais alto, de o poder alcançar.

E corre, sem destino, sem preocupações. Apenas corre porque sabe o que tem de alcançar, sem se perder do mundo. De qualquer maneira o seu mundo já se encontra parado.

E corre, mas podia escrever o que sente num papel rebuscado de coisas sem jeito, mas não. As histórias são mais belas na nossa mente, onde podemos recriá-las, revivê-las como se da primeira vez se tratasse.

E observam-na atentamente, quase com desdém, porque corre, porque ao contrário do resto do mundo não permanece parada, mas corre, sim corre porque sabe o que quer e não tem medo de o alcançar.

Don’t let go

Ele permanence sentado, à espera de tudo e de nada. De um tudo que tarda e o nada que o preenche nesse vazio de sonhos. Não sabe que o mundo gira, que o mundo dela gira à sua volta, que corre para o abraçar. Não, não sabe. Mas cai, suavemente, aquela lágrima que teimava em reprimir. Uma lágrima de saudade, uma réstia desse nada que já foi sonho, um pedaço do seu mundo ao contrário.

Não corre, não tem forças para alimentar o que pensa ser um sonho. Não sabe que ela o ama, não sabe que ela corre para limpar a sua lágrima.

Sentado à beira-mar inspira a pureza, ouve os passos dela pelas ondas…mas não os decifra. Talvez seja melhor assim, talvez ela o consiga alcançar.

Não sabe,

Ninguém sabe, apenas vinga a vontade do mundo na fragilidade humana perante os desafios.

Será que ela correrá até ao fim?

Será que ele esperará sem saber?

E haverá um dia assim?

Is this what they call freedom?

Olha para a paisagem modelada pelo tempo. Não a reconhece apesar de ter sido parte da sua vida, cenário de sorrisos, abrigo de lágrimas e tristezas.
Olha novamente para a paisagem, mas não a reconhece. É como se não fizesse parte de si, até porque na sua mente já nada é claro, apenas vê com nitidez o vazio do passado.

E dói para a jovem que a rodeia. Dói porque já não se reconhece a si, nem a todos os que um dia a fizeram feliz.

E a jovem senta-a perto dessa paisagem, com esperança que surja uma réstia de lembrança do que já foi.

E interroga-se. De que vale ser jovem e viver, se iremos esquecer tudo o que foi belo, tudo o que deu sentido à nossa vida. Iremos apenas ficar ao lado de um desconhecido que outrora conhecemos tão bem.

E espera, desespera. Não era suposto ser assim.
De que nos vale termos um corpo se as memorias, a vida ficou guardada numa gaveta da qual perdemos a chave, à qual não conseguimos aceder.

É precisa força para continuar, é preciso esse desconhecido ao nosso lado para nos fazer continuar, é preciso um papel de cenário da nossa vida para a tornar mais familiar.

É este o futuro para o qual as memórias se parecem ter antecipado. Será que o nosso futuro nos será familiar?

Friday, April 4, 2008

Velho e sozinho


Velho e sozinho.
Ali permanece, um banco de jardim, cansado de chuvas torrenciais, de sóis abrasadores os quais já nem a árvore consegue atenuar. Mas é muito mais que um banco de jardim. É um conjunto de memórias, de conversas, de lágrimas, sorrisos, abraços, de amores proibidos, de mãos enlaçadas aquando de um pôr-do-sol.

De repente, já não está sozinho com os seus pensamentos.
Senta-se uma rapariga, talvez triste ou perdida, como tantas vezes nós andamos pelas estradas da vida com bagagens tão pesadas como os sentimentos, as preocupações…e chora, ninguém sabe porquê. Talvez saiba o banco, que parece chorar juntamente com a rapariga. Os anos ensinaram-no a ler mentes, talvez por isso chore também.

E somos nós também como bancos de jardim, à espera de alguém que entre na nossa vida para a mudar, para nos fazer sentir menos sós perante o mundo, quando já não temos nenhuma árvore para nos proteger.

E a rapariga continua o seu caminho. O banco já não chora. Apenas permanece ali, à espera,
Velho e sozinho.
Hoje, sempre...nós.

adoro.te, tanto @ =$

Sunday, March 16, 2008

Can you leave without leaving me?

You don't need to cry,
you're not alone

Wishing

I wrote a story, made a wish.
It wasn’t enough. Apparently it wasn’t enough.
It seems like no effort that is made is enough to put us together. I guess destiny is stronger than any of us. Anyway, people didn’t want us to be at all. Maybe it was better this way. Maybe. And it’s this uncertain question that echoes on my mind that makes me weaker that I ever was! I wish I had an elevator to take me to where you are, away from these monsters that just want to ruin me, my happiness.

So don’t take me up please, because I don’t want to fall down. I don’t want to be someone I’m not.

But do you know what he did baby? He made me feel anger; he created feelings I had never felt before! I just can tell you that I hate him baby. And also that I love you.


You’re all I want, you’re all I need, you’re everything…

Saturday, March 15, 2008

Walking, just walking

I’m walking through that road we walked together. Remember?
I can’t remember, this memory seems so far away.
I’m trying to make it come back to my mind.
Don’t worry, you’re safe in my mind, cause I won’t tell anyone your name.
The road is still the same.
Am I?
Are you? Tell me baby!

This road is trying to sing a song, our story. I’m trying to write it down. Does it matter?
Nothing really matters.
Nothing’s going to change anyway, only destiny can change things, and it seems my fate is to erase you from my mind, leaving this mind too old even to try to be young.
Don’t give any hope, because I end up falling on this road. Our road. Remember…? Still, after all this time I cannot remember, not even who I am. I forgot my name, because yours is the only one that echoes in my mind. Do you care? Of course you don’t. I’m not good enough for you to care, and not strong enough to make you care.

I could take your hand, hug you. Is that enough?
Amo-te sim.



Não te amo hoje pensando no amanhã,

mas sei que te irei amar amanhã por o que és hoje.
Hoje olhei para o título do blog. E fez sentido, mais do que nunca. Sim, “Este mistério chamado amor”!

O amor é um mistério que nos move a procurar o sentido para a vida, é esse turbilhão de sentimentos que nos dá vida.
O que seria de mim se chegasse ao meu e-mail e não tivesse notícias da minha amiga, para me contar o que se passa com ela; se chegasse à escola de manhã e não tivesse sorrisos à minha espera.
Sim, é isto que me faz viver, crescer como pessoa.
Nestas alturas penso que não vale a pena alimentar grandes ódios, porque tenho um abraço teu.
E é esta maravilha do amor que nos dá alento para viver com um sorriso nos lábios. Amo-vos.
*
A presença da sua ausência envolvia-a demasiadamente.
E dói.
E chora.


As lágrimas não remedeiam a ausência, são apenas um indicador dessa ferida que dói e não vê.
Apenas sente.

Tuesday, February 26, 2008

Friday, February 22, 2008

Tu mudaste as direcções da minha estrada,
fizeste-me seguir o caminho errado para que eu conseguisse chegar a ti.


Eu não quero chegar a ti. Não te amo.


Deixa-me caminhar pela minha estrada, guiada pelas minhas estrelas.
Não será esse nevoeiro que me irá fazer cair.

Tuesday, February 19, 2008

Destruiram lhe o seu sonho,

tornaram a sua vida inútil.
Não fora ensinada a ser destruída tão cobardemente.


Amava-o...e isso não ia mudar,
isso não mudou.
(L'

Sonhos destruídos


Para quê desistir? Há coisas, pessoas, atitudes que nos fazem querer parar num canto e chorar. Não vale a pena, temos uma vida para viver, para sonharmos, rir, abraçar e não são críticas descabidas, nem pessoas vazias que me irão fazer parar de viver. Não nos podemos deixar vencer por “armas ilegais”, palavras falsas, porque a vida é para ser vivida com “fair-play”.
Todos nós erramos, todos nós às vezes somos “menos nós”, e é por isso que existem as palavras, porque elas são para ser usadas quando vale a pena.
Por isso só temos que nos levantar e cantar, porque a cada noite o mundo recomeça, a cada dia a esperança renasce de fazer o que é certo, fazer os outros felizes.
E é lindo dar a mão a alguém que está assim, sentado no chão de uma rua, a chorar. Faz-nos sentir mais humanos, úteis. Sabe tão bem ouvir “Gosto tanto de falar contigo, obrigada por me teres ajudado”. É lindo quando somos “médicos sem fronteiras”, quando podemos ajudar alguém que precisa de uma palavra amiga, de um “eu estou aqui”. O que o mundo precisa é de mais abraços, mais “gosto de ti”, mais sorrisos, e não críticas maldosas, mentiras e sonhos destruídos.


E agora vou abraçar alguém e dizer-lhe o quanto é especial para mim, tu não?

Thursday, February 14, 2008

Sozinhos. Abraçados.

Lá estavam os dois, sozinhos e abraçados, encostados às grades que os separam do mundo. E lá permanecem, impávidos e serenos, alheios à crise, ao deficit e ao desemprego. Não têm idade para se preocupar com esse tipo de coisas. Apenas têm idade para serem felizes. E são, ou pelo menos, parecem.No entanto, daqui a uns anos, tudo será diferente. Já não estarão juntos. Ele até pode querer estar ao lado dela, mas a intenção já não é a mesma. Por outro lado, ela já não quer estar ao lado dele. Sabe que a intenção dele já não é a mesma. Podem até cruzar-se na rua, mas já não lhes interessa. Já não se lembram desses tempos, ou então, fazem por não se lembrar.É que agora já se preocupam com o deficit, com a crise e com o desemprego, e por muito que tentem ser felizes, essa idade já passou. Terão saudades? Talvez, mas não irão admiti-lo. Afinal de contas, estão condenados a ficarem para sempre distantes, aproveitando as horas vagas para se lembrarem daquele momento em que estavam os dois…. Sozinhos e Abraçados.

Wednesday, February 13, 2008

Ele e Ela

Ela olhava para o céu, parecia-lhe inútil.
Ele ensinou-a a vê-lo, verdadeiramente.
Deram as mão e permaneceram ali, debaixo do céu, com as mãos enlaçadas.
Bastava-lhes o céu quando estavam juntos.
Ele e Ela.
O Mundo.
A Perfeição.
A Ela bastava-lhe o seu olhar.
A Ele o sorriso dela, uma luz.

Tuesday, February 12, 2008

Levantou-se...foi à procura da sua estrela polar pelos céus escondidos do mundo,
mas ninguém lhe ensinara como procurá-la

Para ti ;)

É para ti este texto. Por estares lá quando és preciso, por me dizeres: “Posso não te poder ajudar nesse teu problema, mas posso te arrancar um sorriso!”, por dizeres tudo numa só palavra, pelos teus abraços perfeitos, por ti.
Os amigos são a nossa plataforma para o mundo, fazem-nos sorrir, fazem-nos falta, fazem-nos ser felizes.
E tu fazes-me falta, faz-me o teu sorriso contagiante, as ideias que eu te leio por saber o que me vais dizer por te conhecer, as brincadeiras que temos. Não há quaisquer palavras que possam descrever a veracidade dos sorrisos que me arrancas, porque tu és verdadeiro e transpareces isso.
Tens sempre algo para contar, para me fazer rir e fazes questão de dizer sempre as saudades que tens de mim, tens sempre um “és tão fofa”, um “gosto de ti” para me dizer. És tu e todos os meus amigos e família que me fazem sentir especial. E eu adoro fazer-te sentir a ti e a eles especiais, porque o são e merecem sê-lo.
E sinto-me feliz por nos termos encontrado na terra da “inocência de ser feliz”, esse lugar mágico, lugar não de sonhadores, mas de pessoas que acreditam na essência humana de poder tornar alguém feliz.

Por ti, para ti, contigo, espero que para sempre.

Saturday, January 19, 2008

Longe...tão longe

Apetece me escrever, sobre isto e aquilo, sobre tudo e nada. Não passa de uma vontade, porque parece-me que as palavras fugiram para bem longe e têm dificuldade em encontrar o seu caminho até à minha mente, a mestre, que as organiza. Mas não. A minha mente nem sequer esta desarrumada, esta vazia dessa essência linda das palavras que eu tanto amo. Parece que tudo o que amo tem de estar longe. Não sei porquê nem como. É inevitável.
Tenho que aprender a viver com a distância como aprendi a viver com o vazio da minha mente. Não sei como. Não sei se quero saber, apenas porque nunca me vou tornar em alguém fútil, desprovida de sentimentos e vontade própria. O sofrimento é a plataforma que nos indicia estarmos vivos. Não podia estar mais viva.
Adoro-vos tanto…

Wednesday, January 2, 2008

Por amor...


Por amor cometemos loucuras...demasiadas, talvez. Não será amar, só por si, uma loucura?
Talvez sim. Talvez não. Talvez seja algo natural. Mas, assim sendo, que loucuras podemos cometer por amor? Até que ponto podemos magoar outrem de forma a sermos felizes? E como ficamos a sentir-nos com a nossa consciência?

Será que depois de tantas loucuras sabemos, realmente o que é o amor?