Saturday, April 12, 2008

Is this a new year, or just another night?

É assim. Ele pára o seu mundo e perde a noção de tudo, até do seu próprio nome, sim, porque apenas ecoa o dele na sua mente. E é isto a liberdade sem asas, é apenas a vontade de voar mais alto, de o poder alcançar.

E corre, sem destino, sem preocupações. Apenas corre porque sabe o que tem de alcançar, sem se perder do mundo. De qualquer maneira o seu mundo já se encontra parado.

E corre, mas podia escrever o que sente num papel rebuscado de coisas sem jeito, mas não. As histórias são mais belas na nossa mente, onde podemos recriá-las, revivê-las como se da primeira vez se tratasse.

E observam-na atentamente, quase com desdém, porque corre, porque ao contrário do resto do mundo não permanece parada, mas corre, sim corre porque sabe o que quer e não tem medo de o alcançar.

Don’t let go

Ele permanence sentado, à espera de tudo e de nada. De um tudo que tarda e o nada que o preenche nesse vazio de sonhos. Não sabe que o mundo gira, que o mundo dela gira à sua volta, que corre para o abraçar. Não, não sabe. Mas cai, suavemente, aquela lágrima que teimava em reprimir. Uma lágrima de saudade, uma réstia desse nada que já foi sonho, um pedaço do seu mundo ao contrário.

Não corre, não tem forças para alimentar o que pensa ser um sonho. Não sabe que ela o ama, não sabe que ela corre para limpar a sua lágrima.

Sentado à beira-mar inspira a pureza, ouve os passos dela pelas ondas…mas não os decifra. Talvez seja melhor assim, talvez ela o consiga alcançar.

Não sabe,

Ninguém sabe, apenas vinga a vontade do mundo na fragilidade humana perante os desafios.

Será que ela correrá até ao fim?

Será que ele esperará sem saber?

E haverá um dia assim?

Is this what they call freedom?

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