Ali. Ele e o abismo. Como dois amigos prestes a tornarem-se inseparáveis. Estavam ali ambos tão perto, e ele queria tanto mergulhar nesse abismo de incerteza, por termo a uma vida de sofrimento, a uma vida que lhe parecia sem sentido. Será que vale a pena?
É esse abismo que vive em muitos de nós, como um amigo traiçoeiro que quando estamos tristes não nos dá a mão, mas leva-nos a cometer as mais absurdas loucuras.
É esse amigo que não lhe iria mostrar essa mão.
Não há vidas sem sentido. Todos nós sofremos, talvez todos os dias. A cada dia que passa alguém nos mata um pouco. Mas não importa, porque há coisas que valem mais que esse assassínio constante da vida. Há amigos, sorrisos, brincadeiras, abraços verdadeiros e mãos que estão lá para nos segurar quando o maior dos abismos se parece abater sobre nós.
Será que ele ainda quer saltar? Será que o vão fazer saltar?
Ninguém sabe. Talvez porque também não querem saber.
Temos sempre o amanhã para descobrir.
Friday, April 18, 2008
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